Olá meus Amigos! Ontem estava pesquisando sobre os retinoides e achei esse estudo que foi publicado no Jornal da Academia Americana de Dermatologia.
Creio que muitos de vocês já ouviram falar do Granactive Retinoid, que na verdade tem o INCI de Hydroxypinacolone Retinoate e ficou famoso por fazer parte da formulação do sérum da marca Ordinary nos Estados Unidos, mas aqui no Brasil uma empresa chamada Natusense, trouxe essa matéria-prima e agora podemos usar em formulações manipuladas.
A grande pergunta é: qual a vantagem de usar o Granactive retinoid no lugar do ácido retinoico ou das demais formas como retinol, retinaldeido ou retinil palpitato?
Talvez esse estudo que encorajo todos a lerem nos ajude nas respostas.
Os pesquisadores avaliaram o Granactive retinoid versus todas essas formas que citei acima e os resultados mostraram que a nova forma é superior retinol, retinaldeido ou retinil palpitato no aumento da expressão de genes controlados pelos receptores retinoides, mas não foi superior ao ácido retinoico.
Em relação ao aumento do procolágeno, o efeito do Granactive retinoid foi similar ao ácido retinoico.
Uma das vantagens citadas pelos pesquisadores é que os efeitos indesejados, como processos inflamatórios não são observados usando o Granactive retinoid.
Na versão que podemos manipular aqui no brasil, a matéria-prima vem com a Dimethyl Isosorbide para garantir uma permeação aumentada.
É claro que o ácido retinoico continuará sendo usado como um tratamento de rápida resposta, mas em casos de peles mais sensíveis podemos optar por uma versão mais light do retinoico e nas minhas formulações eu nunca descarto o retinol e retinoato, mas na forma nano, com liberação prolongada de até 8 horas e fica dica: uma tripla combinação de retinoato + retinol + retinyl fica bem atrativo para um sérum anti-idade.
Achei interessante o estudo e recomendo como leitura de hoje.
Grande abraço
Lucas Portilho
Antiaging effects of retinoid hydroxypinacolone retinoate on skin models Journal of the American Academy of Dermatology, Volume 79, Issue 3, AB44